Hoje surgiu uma nesga de luz no fundo do túnel obscuro… Um tímido raio emerge lá do fundo, fraco, como se o medo o assombrasse.
Uma nítida flecha de brilho resplandece finalmente, amálgama pela escuridão ainda muito patente …
Pérolas prateadas que transmitem a fraca luminosidade cinzenta, esbatida, suavizada, mas mais clara!
Hoje fui invadida pelo interior do teu ser, pela sinceridade dos teus morfemas, pelo teu reparo e admiração. Conseguiste arrancar do meu mais profundo íntimo negro e ausente do mundo, um retraído e rasgado sorriso… Breve gesticulação movimentada no rosto surgiu…afinal sei sorrir… Enterrada no profundo obscuro da noite, sob o céu negro, não conseguia, até então, vislumbrar o brilho das estrelas, ofuscado pelo lúgubre da escuridão.
Pareciam agora pérolas prateadas iluminadas pela lua, calma, serena e impávida, que se reflectia no meu buraco fundo e sombrio, onde as trevas me cravavam cruzes de morte…
Soltaste as minhas amarras da escuridão, que marcaram fios de espinhos nos meus pulsos e rasgaram a pele do meu corpo, adormecida pelo gélido tremor do sofrimento. Libertaste o meu íntimo, perdido no medo e sem vontade de viver…
Entraste…
Perfuraste…
Penetraste…
Sem medo, nem pudor… Invadiste todos os meus segredos, embrulhados pela aspereza da vida e pela dor da alma…
Pérolas prateadas que surgiram…
Ténues como gotas de orvalho…
Magnífico, não te petrificas perante tamanha frieza e indiferença … rasgas e tornas a rasgar até conseguires vislumbrar um fraco raio de fulguração no meu rosto.
Para o deslumbramento dos teus olhos e do teu ser, consegues…Explodes e vangloriaste, cheio de robustez por tal cabo das tormentas ultrapassado. Rejubilas, e não escondes, o quanto te faz feliz, o feito que acabaste de consumar.
A minha alma sente fortes picadas, como se um doce veneno evadisse o meu corpo e lhe oferecesse um novo aroma…
Pérolas prateadas…
Que ofereces um novo valor à minha existência e reflectes com lágrimas de orvalho, a luz do dia!
Afinal também há dia…
Procuraste no mais profundo do meu ser e encontraste a luz do teu deslumbramento!
O dia nasce de novo…
CM
Maio 2006
Uma nítida flecha de brilho resplandece finalmente, amálgama pela escuridão ainda muito patente …
Pérolas prateadas que transmitem a fraca luminosidade cinzenta, esbatida, suavizada, mas mais clara!
Hoje fui invadida pelo interior do teu ser, pela sinceridade dos teus morfemas, pelo teu reparo e admiração. Conseguiste arrancar do meu mais profundo íntimo negro e ausente do mundo, um retraído e rasgado sorriso… Breve gesticulação movimentada no rosto surgiu…afinal sei sorrir… Enterrada no profundo obscuro da noite, sob o céu negro, não conseguia, até então, vislumbrar o brilho das estrelas, ofuscado pelo lúgubre da escuridão.
Pareciam agora pérolas prateadas iluminadas pela lua, calma, serena e impávida, que se reflectia no meu buraco fundo e sombrio, onde as trevas me cravavam cruzes de morte…
Soltaste as minhas amarras da escuridão, que marcaram fios de espinhos nos meus pulsos e rasgaram a pele do meu corpo, adormecida pelo gélido tremor do sofrimento. Libertaste o meu íntimo, perdido no medo e sem vontade de viver…
Entraste…
Perfuraste…
Penetraste…
Sem medo, nem pudor… Invadiste todos os meus segredos, embrulhados pela aspereza da vida e pela dor da alma…
Pérolas prateadas que surgiram…
Ténues como gotas de orvalho…
Magnífico, não te petrificas perante tamanha frieza e indiferença … rasgas e tornas a rasgar até conseguires vislumbrar um fraco raio de fulguração no meu rosto.
Para o deslumbramento dos teus olhos e do teu ser, consegues…Explodes e vangloriaste, cheio de robustez por tal cabo das tormentas ultrapassado. Rejubilas, e não escondes, o quanto te faz feliz, o feito que acabaste de consumar.
A minha alma sente fortes picadas, como se um doce veneno evadisse o meu corpo e lhe oferecesse um novo aroma…
Pérolas prateadas…
Que ofereces um novo valor à minha existência e reflectes com lágrimas de orvalho, a luz do dia!
Afinal também há dia…
Procuraste no mais profundo do meu ser e encontraste a luz do teu deslumbramento!
O dia nasce de novo…
CM
Maio 2006
1 comentário:
bem, um poema em minha honra.
de repente fiquei com o ego e a moral lá no alto.
Nina, adorei o poema todo:)
E sempre que precisares, ja sabes onde m encontro:)
beijos;)
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