No andarilho da sombra bate irrepetivelmente como quem chama por ela!
Bate tão constantemente, que o barulho ensurdecedor do seu coração bloqueia o silêncio cravado naquele espaço contíguo…
O bater constante no mais profundo do seu ser, deixa transparecer um cansaço inevitável, uma perda certa e um retorno ao passado!
Tempos de lágrimas vis, que derretiam o rosto e inchavam as orbitas cintilantes e cegas por uma luz que escurecia tudo em volta.
O andarilho da sombra voltou…
O pequeno corpo imaculado, sente-se estropiado por escorpiões negros que lhe trespassam o ser… Doce veneno penetrado no mais ínfimo ser da sua alma…
Cansada, vencida, pela luta travada no tempo secular de uma vida perdida, olha o mundo em seu redor, e volta a morrer!
A sombra da morte é a luz do seu caminho!
Os passos que dá formam pequenos círculos, que ao caminhar picam no mesmo chão gasto e absorvedor da essência dela…
Em certos momentos como por alívio os círculos, parecem pequenas ogivas, que amainam a realidade. A dor que habita no corpo, feita por espetos de um duro e frio metal em chama, anestesia-a.
Mas, como em todas as amplitudes da vida, o obtuso do ângulo nem sempre é a sua maior rotação…
As contas matemáticas, de números reais que parecem imortais nem sempre batem certo…
O andarilho da sombra voltou!
Bate tão constantemente, que o barulho ensurdecedor do seu coração bloqueia o silêncio cravado naquele espaço contíguo…
O bater constante no mais profundo do seu ser, deixa transparecer um cansaço inevitável, uma perda certa e um retorno ao passado!
Tempos de lágrimas vis, que derretiam o rosto e inchavam as orbitas cintilantes e cegas por uma luz que escurecia tudo em volta.
O andarilho da sombra voltou…
O pequeno corpo imaculado, sente-se estropiado por escorpiões negros que lhe trespassam o ser… Doce veneno penetrado no mais ínfimo ser da sua alma…
Cansada, vencida, pela luta travada no tempo secular de uma vida perdida, olha o mundo em seu redor, e volta a morrer!
A sombra da morte é a luz do seu caminho!
Os passos que dá formam pequenos círculos, que ao caminhar picam no mesmo chão gasto e absorvedor da essência dela…
Em certos momentos como por alívio os círculos, parecem pequenas ogivas, que amainam a realidade. A dor que habita no corpo, feita por espetos de um duro e frio metal em chama, anestesia-a.
Mas, como em todas as amplitudes da vida, o obtuso do ângulo nem sempre é a sua maior rotação…
As contas matemáticas, de números reais que parecem imortais nem sempre batem certo…
O andarilho da sombra voltou!
CM
Maio de 2008
1 comentário:
Espero que este andarilho não leve a sombra para muitos lados...
Constantemente temos novas batalhas pela frente, e para ganharmos essas batalhas é necessário o rejuvenescimento constante. Para o rejuvenescimento é necessário beber de um elixir. Se não for de um tem que ser de outro, pois sujeitamo-nos a "morrer" aos poucos, batalha após batalha.
Por isso procura o elixir correcto para venceres essa sombra.
Um bocado paradoxal bem ao teu estilo, mas muito bom texto.
D
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