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Amarante, Portugal

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

(...)

Hoje procurei-te, e não te encontrei…
Chamei por ti, e não me respondeste …
Perguntei por ti, e não te viram …
Pedi para te chamarem, e não te conheceram …
Voltei a chamar, e não me ouviste …
Estrela magnífica, preenchedora dos meus sonhos, que irradias em volta o esplendor daquilo que és, não te escondas, deixa transparecer toda a beleza que tens e que me hipnotiza.
Onde andas luz da minha vida? Porque te escondes?
Volta, sai de onde te encontras enclausurada e amarrada para o mundo…
A tua ausência é cruel, e deita-me para a profundidade negra de uma incerteza que me atormenta e me devora a mente, deixando-me no limiar de um precipício sem fim, onde o alcance desse fim é afiadamente mortal.
Numa ânsia de te encontrar, voltei a procurar-te…
Mas, …
Voltei a não te encontrar…
Num desespero de te perder, continuei a viver de uma forma morta, morbidamente indesejável.
Tic tac… Tic tac…
O tempo passou e não te vi…
CM
Outubro de 2008

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