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Amarante, Portugal

quarta-feira, 11 de março de 2009

"Uma viagem diferente"

Linda,
Linda, como a noite que te envolve…
A linda noite, não é mais que uma infinita escuridão sem a tua presença…
Irradiante e hipnotizante como há muito não te via…
A tua presença no meu caminho, emerge-me num furacão de pensamentos turbos, inexplicáveis, confusos, que não me deixam a mente vazia.
Numa tempestade que me absorve, sigo-te hipnotizada, tentando procurar no ínfimo do teu ser uma resposta para as minhas dúvidas.O som estridente que imana daquele pequeno aparelho electrónico ajuda-me a envolver nessa atmosfera de luar.
Tudo corre a mil, num encéfalo minúsculo, do qual se pede descanso…
Do qual se pede uma decisão…
Será que somos capazes de esquecer e fazer tudo por amor? Ou será que somos animais de tal forma irracionais e frios que não somos capazes de dar voz ao coração? E assim envergar numa luta sangrenta, que nos arrebata o corpo por dentro numa angústia insuportável, como num último suspiro de vida!?
Afinal não é o bater do coração que nos mantém vivos? Não deveríamos tomar decisões em favor dele? Dar-lhe alegria de viver e bater, tratá-lo bem e ajudá-lo para que cada dia que passe seja melhor!?
Não, somos de tal forma egoístas, egocêntricos, que só pensamos em satisfazer o nosso ego!
Imune a tudo o que me perturba, aí estas tu mais bela que nunca!
Linda,
Bela,
Linda,…
Como gostaria de poder ter a calma e paz de espírito que transmites…
Bela,…
Linda,…

CM
Março de 2009

1 comentário:

Anónimo disse...

Tudo o que somos...somos nós.
Tudo faz parte de nós.
O coração ?
É uma parte nós.
A quem devemos dar mais atenção? Ou razão?
A todo "nós".
O simples fio de cabelo por vezes tem o seu significado. Devemos dar-lhe ouvidos também.
Por vezes o que nos caracteriza são pequenos detalhes, pequenos pormenores, que só o nosso subconsciente tem conhecimento.
O significado?
Não sabemos. . .
O mais correto?
É olhar para nós como um todo, ouvindo as gotas de sangue na correria desenfreada, ouvindo o relampejar vibrante do neurónio. Isso é que torna a vida o que ela é.
Não é na separação individualista de cada parte do nosso corpo que descobrimos a resposta para o que quer que seja.

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