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Amarante, Portugal

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

“Medo”

A intensidade do brilho que ofusca o horizonte nos olhos dela está plena e extremamente incandescente…
Mediante uma realidade inevitável com os pés descalços pelas tempestades da vida, ela consegue simplesmente não se lembrar que tal aconteceu.
Contrariando a rotação da terra e da vida acumula um turbilhão de sentimentos prestes a explodir …
A passagem de uma hora, de um minuto, de um segundo, fá-la não medir barreiras e aumenta-lhe o desejo que a cada milésimo que passa se torna mais insuportável. Insensatez louca que queima por dentro e camufla-se por fora…
A força de desejo e paixão presentes nela, a intensidade de possuí-lo, tê-lo dela, como há tanto tempo almeja e não consegue assumir, dilaceram-lhe as vísceras num clímax incontrolável.
O medo que a percorre e muitas vezes a vence, está sempre presente…!
A vida já lhe fez muitas feridas, ainda muito presentes… O assumir de uma nova entrega deixa-a perdida… O medo de tornar a cair é mais assustador que tudo e não a deixa avançar!
Olhá-lo,
Vê-lo,
Ouvi-lo,
Não lhe chega…

CM
Janeiro 2010

1 comentário:

Paula Teixeira GonÇalves disse...

Cristina,

Estás apaixonada mulher. Vê-la tem cuidado. São as paixões mais fortes que nos levam a cometer as maiores loucuras mas se não fossem essas paixões também a vida não tinha graça. Uma mulher europeia tem em pleno século XXI uma esperança média de vida de 75 anos é muito tempo...aproveita o agora e o tempo ainda que tens para viver!

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